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Aqui vc vai encontrar artigos atualizados da área.


REVISTAS DA NESTLÉ - NESTLÉ BIO NUTRIÇÃO E SAÚDE


Revista da Nestlé fala sobre Alimentos Fortificados para a ingestão recomendada de cálcio
Leia e/ou baixe no site: 

http://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/conteudo/revistabio/Bio_17.pdf

Revista da Nestlé fala sobre Nutrição na Gravidez uma abordagem global

http://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/conteudo/revistabio/Bio_16.pdf

Revista da Nestlé fala sobre A Nestlé e os Profissionais de Saúde no Brasil
http://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/conteudo/revistabio/Bio15.pdf

Revista da Nestlé fala sobre Fome Oculta o Impacto no Brasil e no Mundo
http://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/conteudo/revistabio/Bio14.pdf

Revista da Nestlé fala sobre Epigenética e Nutrição - Escolhas que influenciam nossos genes e os genes de nossos filhos também
http://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/conteudo/revistabio/Bio13.pdf

Revista da Nestlé fala sobre Imagem Corporal Causas e consequências de tanta insatisfação
http://www.nestle.com.br/nestlenutrisaude/conteudo/revistabio/Bio12.pdf







CARBOIDRATO: O COMBUSTÍVEL ESSENCIAL.

METABOLISMO E UTILIZAÇÃO EM DIFERENTES INTENSIDADES DE EXERCÍCIO


Por Luiz Carlos Carnevali Junior e Eudes Neves


 “Os carboidratos apresentam muitas funções no metabolismodos seres vivos; uma das mais importantes é a função energética dessas moléculas relacionadas com o metabolismo energético que envolve o funcionamento das organelas mitocôndrias e cloroplastos.  Estes classificam-se de acordo com o número de moléculas em sua constituição como monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os mais abundantes são as hexoses com fórmula geral (C 6 H 12 O 6). Nessa classe, se inclui a glicose, o mais importante combustível para a maioria dos seres vivos, componente dos polissacarídeos mais importantes, como o amido e a celulose. Outras hexoses importantes são a frutose e a galactose.  Há uma outra classe importante dos monossacarídeos denominada pentose com fórmula geral (C 5 H 10 O 5). As pentoses desoxirribose e ribose são os componentes dos ácidos nucléicos DNA e RNA, respectivamente”.

O trecho acima faz parte do texto “CARBOIDRATO: O COMBUSTÍVEL ESSENCIAL: METABOLISMO E UTILIZAÇÃO EM DIFERENTES INTENSIDADES DE EXERCÍCIO” que você pode conferir na íntegra, no Blog do Professor Luiz Carlos Carnevali Júnior.




Vale a pena ler e divulgar para os familiares e amigos, afinal, quem não deseja ter uma terceira idade repleta de saúde?


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Data da Notícia 24/01/2011


Verduras, legumes e cereais são a parte mais cara da alimentação

26/12/2010  Fonte: Correio Braziliense Online

Com uma lata de leite condensado é possível consumir metade das 2 mil calorias diárias recomendadas para um adulto saudável a um custo de menos de R$ 3. Mas para ingerir a mesma quantidade de calorias com frutas seriam necessárias 10 maçãs, um gasto total de R$ 8. Apesar de frutas, verduras, legumes e cereais serem ALIMENTOS que devem compor a base da DIETA do brasileiro, um estudo da Universidade de São Paulo mostra que, proporcionalmente, essa é a parte mais cara da ALIMENTAÇÃO.

O Correio simulou a compra de ALIMENTOS suficientes para suprir o consumo aconselhado de uma pessoa por uma semana - sendo 2 mil calorias diárias. Em um dos carrinhos, foram utilizados apenas produtos de preparo rápido, fácil consumo e alto valor calórico, e R$ 73,10 se mostraram suficientes para completar a quantidade de energia estipulada. Já no segundo carrinho, foi gasto quase o dobro para atingir o total de calorias com frutas, hortaliças, legumes e outros ALIMENTOS considerados saudáveis.

Rafael Claro, autor da pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP sobre a influência do preço dos ALIMENTOS na composição da DIETA do brasileiro, acredita que políticas de ajuste de preço podem ajudar a melhorar os hábitos alimentares da população. De acordo com o estudo, se o preço de frutas e hortaliças baixasse em 10%, o total de calorias ingeridas vindas desses itens aumentaria em quase 7,9%. "Hoje, apenas 2,5% da DIETA dos brasileiros é composta pelo consumo de frutas e hortaliças. Se o preço desses produtos diminuísse, com certeza ocorreria um estímulo na demanda", diz.

Em contrapartida, a ingestão de produtos industrializados, com muitas calorias e baixo teor nutricional só tem aumentado. "Nos últimos anos, esses produtos sofreram baixa de preço significativa. Quem viveu nos anos 1980 lembra como era caro um refrigerante. Hoje essa é uma das bebidas mais acessíveis", lamenta. Para o especialista, as bebidas adoçadas estão associadas aos casos de sobrepeso e OBESIDADE - condição que favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, HIPERTENSÃO e diabetes tipo 2.

Claro defende a intervenção do governo para estimular o consumo de ALIMENTOS saudáveis e reduzir a ingestão daqueles que, em excesso, podem ser prejudiciais à saúde. "Num primeiro momento, os impostos das frutas, hortaliças e legumes produzidos no país deveriam ser removidos. A parcela de arrecadação do governo oriunda desses produtos é muito pequena e o impacto poderia ser compensado com a economia em gastos com saúde. Em seguida, ALIMENTOS com muita caloria e baixo teor nutricional deveriam sofrer maior taxação, para desestimular o consumo", sugere. O estudo constatou que se o preço de bebidas adoçadas (refrigerantes, energéticos e sucos com adição de açúcar) aumentasse 10%, o consumo poderia cair em 8,4%.


De acordo com o especialista, além de alterações nos preços dos ALIMENTOS, a propaganda também tem grande influência na escolha dos produtos. "O ideal seria estabelecer uma equidade no ambiente para favorecer a compra de ALIMENTOS saudáveis. As empresas de produtos industrializados têm condições de manter promotores de venda nos supermercados e também de posicionar os itens em pontos estratégicos para estimular a venda. Frutas, verduras e legumes ficam em desvantagem", explica.

Mudança de Hábitos

Especialistas, no entanto, alertam que só uma política de ajustes de preços não resolveria o problema. Kênia Baiocchi, especialista em NUTRIÇÃOda Universidade de Brasília, acredita ser necessária uma mudança de comportamento para que o brasileiro cultive novos hábitos. "O preço é um ponto importante, mas é um conjunto de fatores que faz as pessoas seguirem certos hábitos de DIETA. Apenas políticas de redução do preço de produtos naturais não resolveriam esse problema", explica.

Para a nutricionista, falta de tempo e comodidade também atrapalham. "A correria do dia a dia, aliada ao forte apelo publicitário de produtos industrializados, dificulta bastante. Hoje você vai abastecer o carro e no posto de gasolina existem inúmeras opções de salgadinhos ou doces a baixo custo que podem enganar a fome naquele momento", diz.

O servidor público aposentado Sebastião Andrade, 64 anos, concorda com a especialista. "As pessoas preferem ALIMENTOS de fácil preparo e acesso", diz. Mas ele acredita que esse pensamento está começando a mudar. "Acho que chega um momento que elas percebem que a comodidade não vale a pena, já que vão gastar tempo e dinheiro com academia, ou até cirurgias, para se livrar do excesso de peso", diz.

Maria Lúcia Mello, 58 anos, mora no Rio de Janeiro e diz que busca manter uma ALIMENTAÇÃO balanceada, e com muitas frutas por causa das vitaminas. "No Rio, as pessoas valorizam o cuidado com a saúde. Acredito que mais do que preço, é uma questão de conscientização", diz. Já José Inácio Ferreira, 83 anos, diz que aprendeu a se preocupar com a ALIMENTAÇÃO com a idade. Morador de Rio Preto (MS), ele acha os preços das frutas e dos legumes muito altos no Distrito Federal. "Moro perto da região produtora, então o valor dos produtos é muito mais acessível. Aqui em Brasília as coisas são muito caras", afirma.

"Hoje, apenas 2,5% da DIETA dos brasileiros é composta pelo consumo de frutas e hortaliças. Se o preço desses produtos diminuísse, com certeza ocorreria um estímulo na demanda"
Rafael Claro, pesquisador da USP

Novas Regras

» A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em junho deste ano uma série de novas regras para a publicidade e promoção deALIMENTOS e bebidas com baixo teor nutricional e elevadas quantidades de sódio, açúcar e gordura saturada ou trans. Um pacote de biscoito recheado, por exemplo, chega a conter 60g de açúcar em 100g de biscoitos, mais de quatro vezes superior ao limite. As empresas têm até a próxima quarta-feira para se adequar às novas regras.

Opções de Consumo

A especialista em NUTRIÇÃO da UnB Kênia Baiocchi apresenta algumas alternativas para melhorar a qualidade da ALIMENTAÇÃO, economizar na compra de produtos saudáveis e fugir do apelo publicitário da indústria de guloseimas. Para quem come sempre fora de casa e não quer gastar muito, ela recomenda optar por restaurantes do tipo self-service que ofereçam boas opções de saladas e evitar ALIMENTOS congelados ou lanches rápidos. "Além de muito calóricos, esses produtos geralmente têm grande quantidade de sódio e de gordura saturada", explica. Para os intervalos entre as refeições, a nutricionista indica as frutas de fácil transporte, como maçã e banana. "Se não tiver acesso a locais com frutas, tem que levar de casa", recomenda.

E para melhorar o acesso às frutas, a dica é aproveitar as estações. "Tem que ficar atento às safras. As frutas da época são mais baratas", explica. Fazer pesquisas de preços e procurar fim de feiras também são boas opções.

"Alguns produtos podem não ser tão vistosos, mas nem por isso estão estragados ou são menos nutritivos", esclarece.

A preocupação maior da nutricionista é com as crianças. "É importante trabalhar o comportamento alimentar desde cedo. Acostumar o paladar da criança com produtos saudáveis. Mudar de atitudes depois de adulto é mais difícil", diz. De acordo com a especialista, a maioria das pessoas sabe como manter uma ALIMENTAÇÃO saudável, mas poucas colocam esse conhecimento em prática. "As pessoas sabem que é importante comer frutas e verduras e praticar exercícios. Por isso, aliado à informação, são necessários outros incentivos", diz.
Fonte: CFN

CFN apoia diretrizes da Frente de Regulação da Publicidade de Alimentos

22/12/2010    Fonte: CFN

Mais de 60 entidades representativas da sociedade civil assinaram o manifesto de criação da Frente pela Regulação da Publicidade de Alimentos, em ato realizado na cidade de São Paulo, em 17 de dezembro. O evento foi promovido pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Instituto Alana e a Faculdade de Saúde Pública de São Paulo.

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), representado por sua presidente, Rosane Nascimento, e pela coordenadora da Comissão de Comunicação, Aline Fonseca, participou do evento e também subscreveu o documento. O Conselho apoia as diretrizes da Frente, dentre elas, a exigência de que a publicidade de alimentos apresente uma informação completa e exata sobre a qualidade nutricional dos produtos que podem colocar em risco a saúde das pessoas.

Recentemente, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE confirmaram a crescente substituição de alimentos tradicionais e saudáveis da dieta dos brasileiros como o arroz e o feijão, por bebidas e alimentos ultraprocessados, densamente calóricos e com baixa concentração de nutrientes. O manifesto da Frente destaca que esta mudança talvez seja responsável pelo crescimento vertiginoso da obesidade no Brasil.

A POF revelou, inclusive, que metade dos adultos brasileiros estão com peso excessivo e que um em cada cinco adolescentes e uma em cada três crianças de 5 a 9 anos, também registraram sobrepeso.

No manifesto, a Frente afirma que tanto as constatações do IBGE quanto a inegável influência da publicidade sobre a decisão de compra e escolha das famílias, especialmente das crianças, são evidencias para a imediata regulação da publicidade de alimentos. Ainda deixa claro que a regulação não é censura e que a publicidade visa à comercialização de produtos e serviços e, portanto, está sujeita à regulação por parte do Estado (artigo 22, inciso 29 da Constituição Federal).

Foco Acertado

Para 2011, o CFN já lançou a linha da sua campanha nacional, que terá como foco o combate a obesidade, ao desperdício de alimentos e à fome e defenderá o direito à alimentação adequada e saudável. A regulação da publicidade de alimentos industrializados é uma ação importantíssima para combater neste contexto e para impulsionar os propósitos da campanha.

A ação do Conselho também estará em sintonia com a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a ser realizada em novembro do próximo ano pelo Consea, com o objetivo de construir compromissos para efetivar o direito à alimentação adequada e saudável e promover a soberania alimentar por meio da implementação da Política e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas três esferas do governo e com a participação da sociedade.

A junção dessas ações é primordial para garantir aos brasileiros o acesso aos alimentos e o consumo adequado, assegurando a prevenção de doenças e promover a saúde.
Fonte: CFN

De vilão a mocinho: carboidratos devem fazer parte da dieta de quem quer perder peso

27/12/2010  Fonte: Zero Hora
Especialistas desmitificam ideia de que o carboidrato é culpado pelo ganho de peso

Em busca de uma DIETA para perder peso, muita gente corta do cardápio o carboidrato, fonte de energia para as células, mas estudos apontam que o vilão é o excesso de calorias

Normalmente, a decisão de emagrecer é acompanhada por uma escolha equivocada. Como resolvem comer menos, muitas pessoas que estão acima do peso cortam da DIETA todo tipo de massa, acreditando que o carboidrato engorda. Mas isso está longe de ser verdade. Estudos mostram que é o excesso de calorias, e não de carboidrato, que favorece o ganho de peso.

- O problema é que a massa nunca está sozinha. Você não come só o macarrão, por exemplo. Coloca molho, carne, presunto, mussarela, sempre agrega alguma coisa - explica a nutricionista Sônia Maria de Figueiredo, professora da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Carboidrato pode e deve fazer parte de uma DIETA saudável, pois é fonte de energia para as células do nosso corpo.

- É sempre importante ter fontes de carboidrato em todas as refeições - afirma Sônia.

A nutricionista esclarece que de 50% a 60% do que se come por dia (seja adulto, criança, diabético ou obeso) precisa ser carboidrato, já que ele é fundamental para nos dar disposição até nas atividades rotineiras. Para os atletas, a porcentagem ideal é ainda maior. Eles chegam a ingerir 75% deALIMENTOS que têm como fonte principal o carboidrato. O restante se divide em gordura (25%) e proteína (15%). O nadador norte-americano Michael Phelps comia pelo menos um quilo de macarrão diariamente, metade na hora do almoço e a outra parte no jantar. Era o que lhe dava energia para bater recordes e vencer as competições nas piscinas.

Cortar o carboidrato da ALIMENTAÇÃO, como fazem os seguidores de dietas "milagrosas", pode gerar consequências gravíssimas para o organismo. O corpo começa a ficar sem massa magra, pois as células precisam consumir algo para ter fonte de energia, e isso resulta em uma falsa ideia de emagrecimento.

- A pessoa emagrece porque perdeu a massa muscular, e não gordura. O resultado é rápido, mas nada saudável - alerta a nutricionista Vanderli Marchioli, pesquisadora e coordenadora do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), no interior de São Paulo.

A longo prazo, o cardápio desequilibrado pode provocar danos irreversíveis à saúde.

- Para suprir a falta de carboidrato, as pessoas se entopem de gordura e proteína. O rim não consegue absorver tudo e isso pode levar a um problema renal - alerta Vanderli.

Outro motivo para ter o carboidrato como aliado é o reconhecimento de que ele pode, sim, ser útil em dietas voltadas para a perda de peso. Estudos publicados no New England Journal of Medicine (2003) e no Journal of the American Medical Association (1999) indicam que não há diferenças marcantes entre um cardápio com pouco carboidrato e um cardápio convencional, quando o objetivo é emagrecer. O que ajuda na diminuição do peso é a redução da quantidade de calorias ingeridas no dia.

- Isso significa que uma saborosa refeição à base de massa, quando ingerida em porções apropriadas, pode ser inserida num programa de perda de peso - afirma Vanderli.

O equilíbrio

O Consenso Científico sobre a Saudabilidade da Massa foi divulgado no IV Congresso Mundial de Massas, realizado em outubro no Rio de Janeiro.

- As dietas com sucesso em promover a redução de peso baseiam-se em proporções variáveis, adequadas e saudáveis de carboidratos, gorduras e proteínas. Todos esses três macronutrientes em equilíbrio são essenciais para uma DIETA individualizada e que pode ser seguida ao longo da vida. Além disso, dietas muito pobres em carboidratos podem não ser seguras a longo prazo. Médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde devem recomendar refeições saudáveis com massas alimentícias que sejam variadas e balanceadas." O texto é assinado por 17 pesquisadores de diferentes partes do mundo.

A recomendação

- Especialistas fazem uma ressalva. A recomendação é optar pelas massas integrais, que são ricas em fibras, vitamina e sais minerais, principalmente zinco. As fibras são responsáveis pela sensação de saciedade.

- Os ALIMENTOS integrais, diferentemente dos tradicionais, têm em sua composição trigo moído com casca e podem ajudar na prevenção daOBESIDADE por causa do baixo índice glicêmico (capacidade que a comida têm de aumentar a glicose no sangue).

Fique por dentro

Carboidratos simples:

São encontrados em doces como balas, pirulitos e chocolates e aumentam com rapidez a taxa de glicose. Contraindicados para diabéticos.

Carboidratos complexos:

São chamados assim porque têm nutrientes (fibra, vitamina e sais minerais). Fazem com que o açúcar chegue mais lentamente ao sangue. Eles não estão apenas nas massas, como pão, bolo, macarrão e arroz. Outros inúmeros ALIMENTOS podem nos fornecer a energia necessária para o bom funcionamento das células. Exemplos: frutas, legumes e cereais. Até as folhas têm carboidrato, mas em menor quantidade.

Calorias de prato com macarrão

Salada de macarrão temperada apenas com alho e azeite, acompanhada de verduras e legumes: 300 calorias

Macarrão à parisiense (molho branco, presunto, frango e ervilha): 600 calorias

Como o carboidrato chega às células

- O alimento passa pelo sistema digestivo, onde é quebrado em partes menores

- Na sequência, é absorvido em forma de glicose pelo intestino

- Quando chega ao sangue, o pâncreas libera a insulina para que a glicose seja levada aos órgãos que precisam de energia

Glúten

- Entender que carboidrato não engorda é tão importante como saber que glúten não faz mal para todo mundo. A substância presente na farinha de trigo é o que dá elasticidade à massa.

- Só não deve ser consumida por quem tem a doença celíaca.

- Cerca de 1% dos brasileiros têm intolerância ao glúten.

Fonte: CFN


Redes de fast-food terão de informar valor nutricional

Os dados deverão estar disponíveis nas embalagens individuais .
Agencia Estado - 21/12/2010 - 08h59
SÃO PAULO - As principais redes de fast-food do País têm seis meses
 para garantir que os consumidores tenham acesso às informações sobre
 a quantidade de calorias, carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e sódio 
de seus pratos rápidos.
Os dados deverão estar disponíveis nas embalagens individuais (dos produtos 
que possam ser guardados dessa maneira) e, quando isso não for possível, 
em cardápios, cartazes, folders e tabelas nas lojas. As empresas que tiverem
 site também devem publicar neles essa informação.
Essas mudanças são fruto de acordo firmado pelo Ministério Público Federal
 em Minas Gerais com cerca de 60 redes, com apoio da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e valem para todo o País. A fiscalização ficará 
a cargo das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais.
Segundo a procuradoria, nos casos em que os pratos são escolhidos pelo
 cliente no momento da compra - como um restaurante por quilo -, 
o valor nutricional deverá ser informado de acordo com a porção de
 referência definida pelo estabelecimento.
Atualmente, no Brasil, apesar de algumas empresas fornecerem a 
informação, ela não é obrigatória, em razão de uma lacuna na legislação 
sobre rótulos de alimentos, que determinou em 2003 que apenas os
 industrializados deveriam trazer dados nutricionais. Assim, é possível 
saber o quanto gorduroso é um achocolatado comprado no supermercado
 verificando sua embalagem, mas não há dados no copo do milk shake de
 chocolate de determinados restaurantes de fast-food, por exemplo. A Anvisa
 informou que estuda expandir o trabalho para pequenos e médios empresários
 que servem comida, mas não deu um prazos para isso.
 Fonte: 



Infância e Consumo - Estudos no campo da Comunicação 2010.

O conceito de infância não é natural e sim construído sócio-historicamente. Ou seja, cada 
época e cultura tendem a proferir um discurso sobre a infância que apresenta características próprias, contribuindo assim para moldar e estabelecer o lugar social das crianças. 

Atualmente, cabe lembrar, é cada vez mais predominante a presença das mídias no cotidiano de crianças e jovens, ditando padrões de socialização, transmitindo valores, circulando 
informações e, também, estimulando o consumo. 

É inegável que uma outra pedagogia se instalou na vida das crianças brasileiras, as quais 
estão, por exemplo, entre as campeãs mundiais no que se refere ao tempo diário passado 
em frente às telas da televisão – quase 5 horas, segundo dados do Ibope. Assim, não podemos mais relegar a segundo plano a existência deste mecanismo educacional informal. Da 
mesma forma torna-se que alcança este estrato da sociedade por meio dos mais diversos 
anais de comunicação e informação. Conseqüentemente, nota-se imprescindível articular 
políticas públicas que promovam a produção de qualidade dirigida a meninos e meninas. 

Ao mesmo tempo, devemos implementar medidas para protegê-los de conteúdos inadequados a seu desenvolvimento integral.
É nesse cenário que se situa a presente publicação, iniciativa da Agência de Notícias dos Direitos da Infância - ANDI e do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana. Reunindo 7 artigos 
redigidos por alunos de graduação da área de Ciências Humanas de todo o país, em parceria 
ou com apoio de seus orientadores. As páginas a seguir perpassam três grandes temáticas que 
mobilizam tanto a academia quanto os formuladores de políticas públicas: Criança, Consumo e 
Mídia; Representações da Infância na Mídia; e Educomunicação e Consumo.

Os artigos apresentam alguns dos resultados obtidos nos Trabalhos de Conclusão de Curso 
(TCCs) produzidos pelos autores, todos eles bolsistas da 4° edição do InFormação - Programa 
de Cooperação para Qualificação de Estudantes de Jornalismo, mantido pela ANDI com apoio do FNPJ - Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. As monografias foram defendidas em universidades públicas ou privadas de ensino superior, no final do ano de 2009. 

Ao conceder essas bolsas de estudo, o objetivo das duas organizações é estimular a produção de trabalhos sobre alguns dos temas considerados mais urgentes para agenda pública quando estão em foco os direitos da infância e da adolescência. Acreditamos, também, que os artigos aqui presentes registram os passos iniciais de um processo maior de aprendizagem 
que se abre para estes futuros profissionais. 
Esperamos que os textos possam contribuir para a ampliação e fortalecimento do debate acadêmico acerca da relação da criança com a mídia na atualidade, além de iluminar a responsabilidade a ser compartilhada por diferentes atores para construção de uma sociedade que honre a infância como prioridade absoluta, garantindo o exercício pleno dos direitos de crianças e adolescentes.



Anvisa traça perfil nutricional dos alimentos processados

Data: 24/11/2010

Fonte: fonte CFN

Levantamento verificou quantidade de sódio, gordura saturada, gordura trans e açúcares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou dia 18 de novembro, quinta-feira, o estudo "Perfil Nutricional dos Alimentos Processados". O levantamento verificou a quantidade de sódio, gordura saturada, gordura trans e açúcares em mais de 20 categorias de alimentos industrializados.

Segundo a Gerente Geral de Alimentos, Denise de Oliveira, o estudo monitorou os alimentos de maior consumo, principalmente pelo público infantil. A especialista justificou a escolha citando dados do IBGE que mostram o aumento de peso das crianças brasileiras. Em 2009, uma em cada três crianças, na faixa de 5 a 9 anos, estava com sobrepeso, sendo que a obesidade atingiu 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas.

Entre os alimentos pesquisados, o macarrão instantâneo apresentou a maior quantidade de sódio. Algumas marcas têm mais que o dobro da quantidade máxima do mineral recomendada para o consumo diário. A variação de sódio entre as marcas também é grande, chegando a 7,5 nos macarrões instantâneos e a 7,2 nos temperos.

De acordo com o levantamento, a quantidade de sódio encontrado na batata palha pode variar em até 14 vezes de marca para marca. Já nos salgadinhos de milho, essa diferença chega a 12,5. Para a presidente da Anvisa, Maria Cecília Brito, essa oscilação mostra que a indústria brasileira tem possibilidade de produzir alimentos com menores teores de sódio. "Esperamos que com o comunicado de risco, a população entenda que existem opções de alimentos mais saudáveis. Para isso, basta que as pessoas olhem os rótulos", recomenda.

Açúcar

Para medir a variação no teor de açúcar, a Agência analisou os refrigerantes de cola e guaraná, os sucos e os néctares (bebidas com concentração de polpa de fruta entre 20 e 30%). Na análise dos refrigerantes, foi encontrada uma diferença de 1 ponto. Para os sucos, a pesquisa indicou menor quantidade de açúcar nas amostras de suco de manga (9,8g/100ml) e maior quantidade no suco de uva (14,5 g/100 ml). Nos néctares, os menores índices foram encontrados nos sabores de laranja, maçã e pêssego com uma média em torno de 11g/100ml, contra os 14g/100ml encontrados nos néctares de uva.

Gorduras

Na análise das gorduras saturadas, muitas marcas de alimentos apresentaram teores superiores à média encontrada na respectiva categoria. Na análise das batatas fritas, 17 das 28 marcas analisadas estavam com teores de gordura saturada acima da média. Nas batatas palhas, 55% das marcas analisadas estavam com teores de gorduras saturadas com valores superiores à média desse nutriente para o respectivo produto. Já nos salgadinhos de milho, o maior valor encontrado de gordura saturada (2,6g/25g) foi dez vezes maior que o valor mínimo (0,25g/25g).


Fonte: CFN